Em um mundo cada vez mais preocupado com privacidade de dados e compliance, os dados sintéticos no marketing surgem como uma solução inovadora e segura. Essa tecnologia permite simular comportamentos reais de clientes sem usar informações pessoais, revolucionando a forma como marcas criam, testam e otimizam suas campanhas.
O Que São Dados Sintéticos no Marketing?
Os dados sintéticos são informações geradas artificialmente para reproduzir padrões e características de dados reais. Eles oferecem às empresas uma maneira de trabalhar com análises avançadas, inteligência artificial no marketing e personalização de campanhas — tudo sem comprometer a segurança ou expor dados verdadeiros de clientes.
Na prática, isso significa que marcas podem:
- Simular jornadas de clientes
- Prever comportamentos de compra
- Testar interações digitais
- Antecipar resultados de campanhas A/B
Tudo com mais velocidade, segurança e eficiência operacional.
“É como construir um banco de dados realista que é seguro, escalável e fácil de trabalhar”, explica Jon Moran, Head de Soluções MarTech da SAS, que utiliza o SAS DataMaker integrado à plataforma SAS Viya.
Privacidade de Dados e Liberdade Criativa: Um Novo Cenário para o Marketing
Com legislações rigorosas como a GDPR, CCPA e LGPD, trabalhar com dados reais ficou mais arriscado. Aqui, os dados sintéticos oferecem uma saída estratégica: possibilitam personalização no marketing sem infringir leis de privacidade.
Principais aplicações dos dados sintéticos:
- Simulação de comportamento do cliente
- Treinamento de modelos de IA
- Testes de campanhas em ambientes de gêmeos digitais
- Expansão de audiências em marcas com poucos dados
Essa liberdade para criar e inovar de forma segura transforma os dados sintéticos em um dos ativos mais valiosos para as equipes de Marketing.
Exemplos Reais de Sucesso com Dados Sintéticos
A ONG Nature Conservancy utilizou dados sintéticos para modelar eventos raros, como grandes doações. Com o SAS DataMaker e a startup Hazy, eles conseguiram multiplicar em 10 vezes o volume de dados analisados, resultando em um aumento de mais de 100% nas doações em seis anos.
Outro exemplo é de uma instituição financeira que treinou modelos de previsão de churn utilizando apenas dados sintéticos. Resultado: mantiveram a qualidade preditiva e aceleraram a aprovação de campanhas internas.
Esses casos mostram que dados sintéticos no marketing não são apenas promissores — eles já entregam resultados concretos.
Como Empresas com Pouco Volume de Dados Podem Se Beneficiar
Mesmo quem não possui grandes bases de dados pode aproveitar essa tecnologia. Algumas aplicações práticas são:
- Preencher lacunas em dados demográficos ou comportamentais
- Criar pesquisas de mercado sintéticas
- Simular perfis de clientes ideais para estratégias mais assertivas
“Mesmo quem tem poucos dados pode usar conhecimento de negócio para gerar cenários sintéticos e acelerar a estratégia de dados”, destaca Jon Moran.
O Novo Papel dos Líderes de Marketing na Era dos Dados Sintéticos
A adoção de dados sintéticos não é apenas uma questão técnica: ela muda completamente a estrutura e a cultura das equipes de Marketing.
Líderes precisarão:
- Capacitar times em inteligência artificial, estatística e design ético de dados
- Formar squads multidisciplinares (dados, branding, modelagem preditiva)
- Desenvolver habilidades em data storytelling e jornada do cliente baseada em simulação
“Dados sintéticos não são mágica. Eles exigem curadoria e validação constante. Mas, se usados corretamente, se tornam motores poderosos de inovação”, reforça Jon.
Conclusão: O Futuro do Marketing É Sintético
Com benefícios que unem segurança, agilidade e criatividade, os dados sintéticos no marketing já estão moldando o futuro das campanhas.
Empresas que adotarem essa tecnologia cedo ganharão vantagem competitiva significativa, transformando a forma como personalizam, testam e se conectam com seus consumidores.
A hora de começar é agora.